Ao melhor estilo Schwarzenegger de continuar em uma franquia, “I’II be back”, lembrada frase de outra leva de continuações, mas dessa vez no cinema, Melissa McBride retorna ao universo The Walking Dead com toda ponta e circunstância que lhe é devida. Estreando no último dia 27 de novembro, no Brasil, através do Prime Video, a segunda temporada de “The Walking Dead: Daryl Dixon” tem nome e subtítulo (sic): “The Book of Carol”.
Retorno de Carol aumenta exigência com a Série
Quando anunciadas as séries e personagens explorados ao fim da principal série do Universo de zumbis da AMC, Carol e Daryl não estavam e nem podiam estar separados. De possíveis interesses a família em pouco mais de 10 temporadas (a série “The Walking Dead” teve 11 temporadas), Carol e Daryl são indivisíveis na franquia. Porém, algo aconteceu e Melissa McBride acabou ficando de fora da ótima primeira temporada de “The Walking Dead: Daryl Dixon”.
Mas o retorno de Melissa já estava sacramentado antes mesmo da primeira temporada do show protagonizado por Norman Reedus ser finalizado. Com uma trama ousada, que mostrava o Apocalipse do outro lado do oceano, em Paris, França, “Daryl Dixon” elevou as séries a um outro nível de concepção. Não estamos mais na Geórgia. The Walking Dead agora era do mundo, e no seu próprio universo.
“La Gentillesse des Étrangers”
Os primeiros momentos do episódio revelam a clara necessidade de uma Carol numa série tão importante para a continuidade do universo zumbi da AMC como a protagonizada por Reedus. Melissa entrega uma atuação expansiva, sentimental e que você precisa ter conhecido boa parte de sua trajetória para entender suas nuances e anseios. E é isso que a leva encontrar um parceiro de cena para o episódio tão parecido com a personagem.
Ash, interpretado por Manish Dayal, cuida da sua própria casa, perímetro e de suas memórias. Tudo com muita inteligência. Em um primeiro momento, parece um passatempo, mas o tempo em tela do carismático ator, o coloca como peça fundamental para os próximos episódios. Isso se ele não for descartado na primeira “mordida a francesa”.
Dixon começa a série como coadjuvante
Induzidos pelo subtítulo da Segunda Temporada, “The Book of Carol” parece ser uma jornada pessoal da personagem de Melissa para reencontrar o grande amigo, o que acho que não deve se resolver nesses primeiros episódios. Por isso, o luxo de ter um coadjuvante ao lado de Carol. E onde foi parar Daryl Dixon no meio disso tudo?
O personagem de Norman e os principais personagens da sua primeira temporada, Clémence Poésy (Isabelle), Louis Puech Scigliuzzi (Laurent), Laïka Blanc-Francard (Sylvie) e Eriq Ebouaney (Fallou), retornam em uma trama de transição, e não precisa ser um especialista para entender que eles vão se separar ou enfrentar grandes dificuldades. Herança de uma primeira temporada de “The Walking Dead: Daryl Dixon” muito refinada. Apesar de toda a ação, foi bem conduzida a trama de Daryl e revelou que a humanidade e compaixão da personagem ia além de Rick e sua turma. Daryl é bom. Personagem e pessoa. Parabéns a Reedus por essa construção de 10 anos, que tornaram o personagem tão necessário!
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Mais 5 episódios e nova temporada
Antes mesmo de estrear, “Daryl Dixon” já tem uma terceira temporada confirmada, e devido ao sucesso, uma possível aparição de Andrew Lincoln, e seu Rick Grimes, ao longo de seu segundo ano.
Mas agora, durante a jornada de Carol, podemos conferir uma premissa original e que pode ter sucesso em se contar uma história que antes de mais nada, é afetiva e fala de reencontros. De deixar a zona de conforto criada pela própria AMC e quem sabe… alçar outros voos sobre a temática zumbi, se vocês me permitem o trocadilho… Vamos conferir!
C’est la vie e au revoir, kolmeiers!