Audiovisual carioca: líder absoluto
Durante o Rio2C 2025, Leonardo Edde, presidente da RioFilme, destacou a força do audiovisual carioca, setor que impressiona pela sua relevância nacional. Em 2024, incríveis 90% da bilheteria brasileira foram gerados por produções que tiveram origem na cidade. “O Rio é cenário, produtor e consumidor. Somos referência em todos os sentidos”, afirmou Edde.
Além disso, o Rio superou grandes capitais culturais internacionais, incluindo Paris, atingindo quase 9 mil diárias autorizadas para filmagens em 2024. Essa expansão é sustentada por melhorias significativas na infraestrutura local, como a duplicação e modernização do Polo de Cinevídeo na Barra da Tijuca, que recebeu investimentos acima de R$ 2 milhões.
Economia criativa: juventude e inovação
A economia criativa se destaca como o principal motor empregador de jovens até 29 anos, movimentando um PIB de R$ 220 bilhões com crescimento anual constante de 5%. “Precisamos criar novas plateias, tornar a cultura mais acessível”, ressaltou Edde, mencionando eventos massivos como o histórico show da Lady Gaga em Copacabana, que trouxe enorme retorno econômico e midiático para a cidade.
Soft power carioca: cultura que gera negócios
Lucas Padilha, da Secretaria Municipal de Cultura, trouxe um conceito essencial para entender a relevância da cultura carioca: o soft power. “Quando a confiança em um país aumenta em 1%, suas exportações podem crescer 0,6%. Nossa cultura, gastronomia e lifestyle têm potencial real de impactar a economia globalmente”, explicou Padilha.
Rio como capital mundial das experiências culturais
A UNESCO recentemente reconheceu o Rio como Capital Mundial do Livro, o que fortalece iniciativas voltadas para literatura, educação e turismo cultural. “Queremos que o Rio seja um destino global, oferecendo experiências culturais únicas e inesquecíveis”, destacou Padilha.
Grandes eventos como o Rio2C e espetáculos internacionais são fundamentais nessa estratégia, proporcionando uma experiência cultural que vai muito além do entretenimento tradicional e que cria conexões profundas com o público.
O futuro da criatividade carioca
Edde e Padilha enfatizaram a importância de políticas culturais sustentáveis e investimentos contínuos. “A criatividade precisa se transformar em negócios, produtos e serviços reais. Estamos construindo um ambiente propício para que isso aconteça de forma duradoura”, concluiu Edde.
O Rio continua avançando e se consolidando como capital global da criatividade, investindo em inovação, cultura e inclusão como principais motores do seu crescimento.
O “Efeito Gaga” e a Nova Era da Experiência
Quem não se lembra do showzaço da Lady Gaga em Copacabana? Pois bem, com um investimento de R$ 15 milhões da prefeitura, o evento virou um case mundial, gerando mais de R$ 1 bilhão em mídia espontânea e até um termo novo: “Gaga Cabana do audiovisual”. Isso tudo se conecta com a “Economia da Experiência”, onde viver momentos únicos vale mais que ouro. Padilha, que manja dos paranauês e participa de um conselho global sobre o tema no Fórum Econômico Mundial, deixou claro: o mundo quer saber qual é o segredo do Rio para criar essa magia.
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