O Centro respira novo ar
No próximo sábado, 1º de novembro, a Avenida Chile deixará o cinza do concreto para ganhar o verde das árvores, o som das danças urbanas e a energia de quem acredita em um Rio mais limpo. O Festival Respira Rio vai fechar uma das principais vias do Centro para um dia inteiro de atividades gratuitas, arte e experiências sobre o futuro sustentável da cidade.
A proposta é simples e poderosa: fazer com que os cariocas sintam, na prática, como pode ser viver em um lugar com ar puro, menos ruído e mais convivência.
Um ensaio sobre o futuro do Rio
O evento é a primeira grande ação pública do projeto que criará o Distrito de Baixa Emissão, o primeiro do tipo no Brasil. O plano, desenvolvido pela Prefeitura do Rio em parceria com a iniciativa Breathe Cities — da Bloomberg Philanthropies, Clean Air Fund e C40 Cities — pretende transformar o Centro em uma área mais saudável, verde e vibrante até 2030.

Ciclovias, áreas de convivência, calçadas seguras e ônibus elétricos estão entre as promessas do projeto, que busca reduzir a poluição e devolver vitalidade à região. Durante o festival, o público poderá opinar sobre os planos e descobrir como o ar limpo pode mudar a vida nas cidades.
Arte, movimento e ar puro
Entre as atrações, o destaque vai para o icônico Baile Black Bom, com sua mistura de dança, música e identidade carioca — além de uma oficina gratuita para quem quiser aprender o passinho. Haverá também apresentações de futebol freestyle com Jonathas Bonela, instalações artísticas, estandes educativos e espaços de conversa com especialistas sobre poluição do ar e saúde urbana.
O evento contará com a presença do prefeito Eduardo Paes, que reforça o compromisso do Rio em liderar ações climáticas na América Latina. A Avenida Chile, que costuma silenciar nos fins de semana, se tornará palco de uma nova experiência de cidade — mais humana, respirável e criativa.
Uma cidade que inspira
O Festival Respira Rio acontece às vésperas da Cúpula Mundial de Prefeitos da C40, parte do Fórum de Líderes Locais da COP30, colocando o Rio no mapa das cidades que agem — e não apenas prometem — por um futuro sustentável.
Como resume a coordenadora Larissa Amorim, da Casa Fluminense, “viver em uma cidade com ar mais saudável e transporte público limpo é o desejo de todos os cariocas, do Centro à periferia”.








