De credencial de imprensa às amizades inesperadas
Na manhã de um sábado que prometia ser inesquecível para um nerd, cheguei ao São Paulo Expo às 9h com uma credencial de imprensa da CCXP25, o que me garantiu entrada antecipada — uma vantagem e tanto. Antes mesmo de as portas se abrirem para o público geral, pude caminhar com calma pelos corredores e ter uma visão mais livre dos estandes, captando detalhes e sensações com tranquilidade. Sem correria, sem pressa: só o universo geek me esperando, de portas abertas.

Grandes ativações: Amazon e HBO Max
Minha primeira parada foi no estande da Amazon. Lá, participei de uma ativação de The Boys, ambientada no castelo do “Homelander”, um cenário cuidadosamente construído para transportar os fãs para dentro desse universo. Havia diversão, sátira e interatividade: jorrar “leite” em bonecos, brincadeiras tipo “pula-pirata” com personagens… tudo isso em meio a um estande dedicado não só a vendas, mas também à imersão de fãs. Logo em seguida, fui ao estande da HBO Max, onde estava a ativação de It: Bem‑Vindos a Derry. Para mim, de longe, a melhor experiência do dia. Foram seis minutos intensos: caminhar por um cenário de horror, fugir do “Pennywise” e sentir como se estivesse dentro de uma casa de terror. A fidelidade ao universo da série, o clima, os sustos… tudo fez a experiência valer cada segundo.

Charme nos detalhes e nostalgia
Mas a CCXP25 não se resumiu a grandes produções: descobri o charme das ativações menores e inesperadas. No estande da Petrobras, rolaram dinâmicas para ganhar baldes de pipoca — simples, divertidas e nostálgicas. A Red Bull também entrou na brincadeira, com um jogo de Tetris que divertia quem passava por ali. Ao todo, o evento estava repleto de estandes lindos e impactantes, cada marca buscando sua própria maneira de encantar.
O verdadeiro espírito da CCXP: A Comunidade Nerd
O que mais me tocou, no entanto, foi a sensação de pertencimento. Lá, ser nerd sem vergonha era celebrado. Mais do que isso: eu me sentia em casa. Fazia amizade com estranhos nas filas, trocava ideias sobre filmes e séries, e as horas de espera se transformavam em conversas e risadas. Em uma fila de duas horas, um rapaz me emprestou um powerbank dizendo: “na CCXP a gente tem que se ajudar”. Só essa gentileza, esse espírito de comunidade, me mostrou o quanto a CCXP25 é mais do que marketing: é cultura, paixão e conexão.

Magic Market: Uma pausa medieval
Um dos momentos que guardarei com carinho foi a visita ao Magic Market, um espaço dedicado ao mundo medieval, com mesas de RPG, bandas tocando músicas folk e trilhas de games como The Witcher 3: Wild Hunt. Estar imerso naquele universo me fez lembrar por que comecei a amar tudo isso: a vontade de erguer uma caneca de cerveja, dançar e mergulhar na fantasia de um mundo que existe tanto na tela quanto na imaginação.

Uma utopia nerd necessária
Por mais que a estrutura grandiosa, os palcos, as pré-estreias, os creators, os grandes astros de cinema e os estandes das grandes marcas façam da CCXP25 um espetáculo, o que realmente me marcou foram as pessoas, os momentos de empatia, as conexões genuínas. Mais do que acompanhar artistas ou consumir conteúdo, vivi a paixão coletiva pela cultura pop. Sim, havia problemas: a comida era cara e decepcionante, algo que drenava um pouco a alegria no fim do dia. Mas nada que tirasse a magia de estar ali, entre tantos universos que amo. Saí de lá com a certeza de que a CCXP25 não é só um evento: é uma utopia nerd onde a gente pode, enfim, ser quem quiser e pertencer de verdade.

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