Quando a CCXP24 anunciou que exibiria com exclusividade o novo longa-metragem do universo de Senhor dos Anéis, eu só pensava no quanto eu PRECISAVA estar no Palco Thunder naquela quarta-feira. Feita a promessa a mim mesma, consegui um convite e cheguei na São Paulo EXPO já com o coração acelerado de empolgação. Entrar nesse palco dá sempre um frio na barriga, o coração começa a pular de alegria e a expectativa vai nas alturas quando você vê o público inteiro vibrando e gritando junto. E, graças aos Valar, o filme conseguiu atingir, ainda que não em sua totalidade, essa expectativa que criei ao ser levada pela empolgação do primeiro dia de evento.
Logo após uma apresentação com bailarinos, orquestra e muita energia, fomos agraciados com a presença de Aline Diniz (Entre Migas) para mediar a entrevista juntamente com os dubladores principais da trama. Conhecemos Jéssica Vieira, responsável pela voz da nossa maravilhosa Héra, a protagonista desse épico, Felipe Drummond que assumiu o papel do vilão Wulf e Jorge Vasconcellos que atuou brilhantemente no papel de Helm, de onde surgiu a lenda do famoso Abismo de Helm que vemos na trilogia clássica.
Além do bate-papo, também recebemos o presente de um vídeo pré-gravado com Peter Jackson, que foi recebido por gritos de PAI (muitos puxados por mim, inclusive) e pelo diretor japonês Kenji Kamiyama, conhecido por dirigir as continuações animadas do clássico Ghost in the Shell (1995) e pelo episódio The Ninth Jedi do projeto Star Wars: Visions do Disney+.
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Apague as luzes e acendam seus corações!
Terminando o alvoroço inicial, as luzes se apagaram totalmente, celulares foram lacrados em saquinhos com o emblema da Warner Bros. e fomos agraciados pela sinfonia clássica de O Senhor dos Anéis: A Guerra de Rohirrim. Somos embalados pela voz da maravilhosa Miranda Otto que retorna como Éowyn, senhora de Rohan, que nos situa na história que será contada. O filme se passa quase 200 anos antes dos acontecimentos da trilogia e seguimos o rei Helm, Mão-de-Martelo, da primeira linhagem de reis de Rohan, e como a história de Héra, sua única filha mulher, se perdeu nas canções ao passar do tempo na Terra Média.
Héra é uma junção maravilhosa para o pequeno time de personagens femininas do universo de Tolkien a ganhar um nome e um desenvolvimento próprio. Sua força é inegável e sua história, embora tenha uma premissa um tanto quanto clichê, cresce no decorrer do longa, transformando-a numa personagem deveras muito interessante. Dá vontade de saber mais sobre Héra e quais possíveis outras aventuras ela poderia ter vivido!
Ainda que a animação peque em alguns momentos se tornando um pouco estranha aos olhos, a trilha sonora dá um show a parte juntamente com os cenários que quase parecem ter sido gravados na Nova Zelândia. Essa junção maestral faz com que embarquemos nessa aventura esquecendo qualquer outra coisa. O Senhor dos Anéis: A Guerra de Rohirrim é certamente uma obra que merece ser vista nas grandes telas, ainda que não seja um absurdo esperar para vê-lo em casa considerando a quantidade de outros filmes incríveis que estão em exibição no cinema neste momento.
O Senhor dos Anéis: A Guerra de Rohirrim já está disponível nos cinemas!