O Morro do Cantagalo parou para ver a nova geração de talentos do eSport brilhar
O barulho da torcida, a tensão no ar e o brilho dos monitores no alto do Morro do Cantagalo, no Rio de Janeiro, deram o recado: o cenário gamer tem uma nova capital. A 3ª edição da Copa AfroGames, realizada na última sexta-feira (29), não foi apenas um torneio; foi uma celebração da potência das comunidades e a prova viva de que o futuro dos eSports está sendo escrito na favela.
A arena ferveu com disputas de alto nível
Com mais de 150 jovens competidores e um público de quase mil pessoas lotando a Arena AfroGames — a única do mundo dentro de uma favela —, o evento foi pura adrenalina. As finais consagraram a galera do AFG Timbau (Maré) como os reis do Valorant, enquanto o time Blackout, jogando em casa no Cantagalo, levou o título de Free Fire. No Fortnite, a dupla Winx, do Salgueiro, mostrou que a mira estava mais do que em dia. Com narração de Lobão, cada partida parecia final de campeonato mundial, mostrando o altíssimo nível técnico dos talentos formados pelo projeto.
Muito além do GG: um projeto que transforma vidas
Mas quem pensa que o AfroGames é só sobre competição, errou feio. Criado pelo visionário Grupo Cultural AfroReggae, o projeto é uma fábrica de futuros. Com seis centros de treinamento espalhados por comunidades do Rio, mais de 500 jovens têm acesso a cursos que vão de eSports e design de games a inglês técnico e trilha sonora. É a prova de que o game pode ser uma ferramenta poderosa de inclusão, transformando paixão em profissão e mostrando que a favela é um celeiro de inovação.
Um line-up de peso: da indústria aos influenciadores
O evento também se consolidou como ponto de encontro do cenário. O painel “Dia do Gamer é na Favela” trouxe gigantes como Leandro Valentim (Player1), Isabelle Carvalho (V3A) e Renato Oliveira (Logitech) para discutir o futuro da indústria a partir da perspectiva da periferia. Para completar, influenciadores como Puro Roxo e Esdras Saturnino, além de representantes de organizações como a W7M e da mídia especializada, como o IGN Brasil, marcaram presença, mostrando que o mercado está de olho no que acontece aqui.
A Copa AfroGames 2025, apoiada por marcas como Guaraná Antarctica, IHS Towers e Logitech G, deixou claro que o entretenimento e a transformação social andam juntos. Como disse Danilo Costa, Diretor Executivo do AfroReggae, o projeto transforma “potencial em oportunidade e inclusão”. O recado foi dado: a favela não está apenas no mapa dos eSports, ela está redesenhando o mapa.
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