E se o mundo se fosse um grande Parque dos Dinossauros
Jurassic World – Domínio chegou aos cinemas na última semana, deixando ainda mais viva a saga dos Dinossauros. Aliás, quando o assunto é franquia no cinema, essa sem dúvidas já deixou sua marca nas telonas. Inclusive, me arrisco a dizer que salvo Indiana Jones e Planeta dos Macacos, nenhuma outra saga mistura ação com aventura como essa. Mas vamos voltar para a pauta de Domínio escrita pelo jornalista Marcelo R. Sant’ Ana.
Jurassic World Domínio é o capítulo mais diferente de todos
Tente imaginar um longa que misture cenário de faroeste, filmes de catástrofes que mostra várias regiões da Terra, somado a um clima de tensão de que algo pior que está para acontecer. Então, Jurassic World – Domínio consegue reunir todos esses elementos citados o que o torna o capítulo mais diferente dos 5 anteriores. Prestes a completar 30 anos da saga encabeçada por Steven Spielberg a película que chega com a difícil missão de concluir a saga.
Dirigido por Colin Trevorrow (“O Livro de Henry“, 2017), que também foi diretor de Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros que se passava completamente dentro um novo parque, em Dominion o jogo é outro. Lembra que citamos as sequencias em vários lugares aleatórios no mundo? Bom, diferentemente de filmes como 2012, em cada um desses lugares é revelado um personagem marcante, seja da primeira trilogia, ou da segunda, que ajuda a movimentar a história.
Críticas as gigantes da tecnologia
Contudo, Domínio também uma espécie de parque que fica localizado entre as montanhas Dolomitas nos Alpes italianos. Aliás, a nova estrutura é idêntica a sede da Apple no Vale do Silício, chamado de Santuário onde vive o vilão Lewis Dodger interpretado por Campbell Scott. Como se não bastasse,Lewis, que é identico ao Tim Cook ( atual Ceo da Apple), fundou a Byosin, uma empresa que aproveitou a bioengenharia dos parque para criar novos produtos.
Acontece que o resultado disso foi uma espécie de gafanhoto geneticamente modificado que destrói todas plantações ao longo do país, exceto as plantações com sementes da Byosin, imunes aos insetos. Sem dúvidas essa é uma das diversas críticas direcionadas aos grandes conglomerados de empresas, principalmente os de tecnologia, que estão no Domínio atualmente.
Um filme repleto de ação, porém com algumas barrigas no ritmo
Apesar de algumas “barrigas”, afinal, são quase 2 horas e meia de filme, o longa mistura cenas de faroeste, com perseguições dignas de um filme com agentes e tramas de espionagem como os de Ethan Hunt ou James Bond. Com retornos de Laura Dern, Sam Neil e Jeff Goldblum, como seus icônicos Ellie Sattler, Alan Granty e Ian Malcolm, respectivamente. Inclusive o Dr. Henry Wu, interpretado por B. D. Wong, agora, em um arco de redenção.
Além disso, o filme traz retornos de coadjuvantes amados pelos fãs, como o próprio Omar Sy e seu Barry Sembène, que ao lado de Patt, protagoniza cenas eletrizantes. E ao menos uma adição incrível ao elenco, a atriz americana DeWanda Wise, que interpreta Kayla Watts, uma aventureira e piloto de primeira.
Será mesmo o filme da franquia Jurassica
Sem mais delongas, o filme tem um tom político, algo como ter “humanidade com seres pré-históricos”, e leva isso a uma discussão muito mais séria e científica, quando fala de mudanças que podem causar extinções – ou catástrofes – por meras abordagens comerciais. A diversidade também é um ponto alto. Talvez, o filme mais diverso da franquia, que sempre teve poucos espaços para personagens negros. Para quem está procurando uma conclusão, avisamos que o sentimento que filme imprime soe mais com um até logo. Quem sabe o início de novos caminhos em um provável futuro da saga.
Preparados para conviver em um mundo cheios de dinossauros? Assista Jurassic World – Domínio em Imax.