Ícones de Gerações Distintas Unem Forças no Palco
Depois da passagem de Olivia Rodrigo, oo segundo dia do Lollapalooza Brasil 2025 entregou tudo: emoção, nostalgia e performances que ficaram marcadas na história do festival. Enquanto Alanis Morissette levou os fãs de volta aos anos 90 com clássicos atemporais, Shawn Mendes incendiou o palco com sucessos que conquistaram a nova geração. O encontro de estilos e gerações tornou a experiência única, conectando o público em uma montanha-russa de sentimentos.

Alanis Morissette e a força de um legado
No Palco Samsung Galaxy, Alanis Morissette mostrou por que continua sendo um ícone do rock alternativo. Com um setlist que passeou pelo aclamado Jagged Little Pill, ela emocionou a plateia com músicas como Ironic, You Oughta Know e Hand in My Pocket. Visivelmente tocada pela recepção calorosa, Alanis transformou o show em um verdadeiro encontro de almas.
Fãs de longa data não esconderam a emoção. Daniel José, 43 anos, relembrou sua relação com a cantora: “Sou fã desde os 15 anos e ver Alanis ao vivo depois de tantos anos é indescritível.” Jaqueline Silva, 33, compartilhou um sentimento parecido: “Ganhei um CD dela quando tinha 10 anos e desde então sou apaixonada. Nunca imaginei que um dia estaria tão perto de vê-la.”
Para Tatiana Honorio, 44, o momento foi mais do que especial: “Esperei 30 anos por esse dia. Contava os segundos e garanti meu lugar na grade para viver cada segundo intensamente.”
Shawn Mendes e a energia contagiante
Do outro lado do festival, no Palco Budweiser, Shawn Mendes encerrou a noite com uma apresentação cheia de surpresas. Em um gesto carinhoso, cantou Mas que Nada, de Sérgio Mendes, e ainda brincou com a plateia ao citar Fernanda Torres: “A vida presta!”
Seu show trouxe uma combinação certeira de hits antigos e faixas do novo álbum. O jovem Nicolas Comparato, 18 anos, resumiu bem o impacto da apresentação: “Ele trouxe músicas da infância e do novo álbum. Foi uma viagem no tempo.”
A conexão de Shawn com o público foi um dos pontos altos. Cleo Trindade, fã de longa data, contou animada: “Já vi três shows dele e ele sempre entrega uma energia única. Ele canta com o coração e se diverte com a gente.”
Outros destaques do festival
No Palco Mike’s Ice, Teddy Swims arrebatou o público com sua voz potente e um setlist repleto de R&B e soul. Vestindo uma camisa do Brasil, conquistou ainda mais os fãs brasileiros.
Tagua Tagua abriu o dia com sua fusão de indie e MPB, seguido por Wave to Earth, que trouxe um som etéreo e melancólico. Isabelly Araújo, 21, resumiu a experiência: “A música deles me acompanha em todos os momentos. Foi um sonho vê-los ao vivo.”
O Palco Perry by Fiat foi uma explosão de batidas eletrônicas. Fatsync, Etta, Samhara e Bruno Martini prepararam o terreno para o show arrebatador de Zedd, que surpreendeu o público ao tocar Ragatanga, do Rouge. Fechando a noite, San Holo entregou um espetáculo audiovisual inesquecível.
Já no Palco Samsung Galaxy, Marina Lima trouxe clássicos e homenageou seu irmão Cícero em um momento emocionante. Pabllo Vittar fez uma participação especial, levando a plateia ao delírio com KO.
No Palco Budweiser, Drik Barbosa e Karol Conká levantaram o público com uma performance poderosa e anunciaram uma nova parceria. A banda The Marias brilhou com sua fusão de rock alternativo e indie, enquanto Tate McRae encerrou sua apresentação mostrando que o talento vocal e a dança caminham juntos.
O impacto do Lollapalooza no cenário musical
Desde sua criação em 1991 por Perry Farrell, o Lollapalooza se reinventou e expandiu sua influência globalmente. O festival continua sendo um dos maiores eventos musicais do mundo, promovendo diversidade sonora e unindo gerações através da música. Em 2025, o Lolla Brasil reforçou essa tradição ao entregar um line-up que equilibrava o passado e o presente da cena musical.