Se você cresceu nos anos 90 ou 2000, sabe que ter um console era um evento. A gente esperava ansiosamente pelo próximo PlayStation, Xbox ou Nintendo, juntava grana pra comprar um jogo físico e passava horas soprando cartuchos (quem nunca?).
Mas e hoje? Com jogos na nuvem, PCs cada vez mais potentes e serviços como Game Pass e PlayStation Plus, será que os consoles ainda têm espaço no mundo gamer?
Se a indústria dos games fosse um filme, talvez estivéssemos no ato final da era dos consoles. Algo tipo Vingadores: Ultimato, onde cada personagem representa um jeito diferente de jogar – e os consoles parecem estar naquela cena dramática segurando a manopla do destino.
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Cloud gaming: o Thanos dos consoles?

Por muito tempo, a maior vantagem dos consoles era a praticidade: liga, coloca o jogo e joga. Só que hoje, os serviços de nuvem citados estão virando o jogo. Agora você pode jogar Cyberpunk 2077 no celular, sem precisar de um PC de R$ 15 mil.
Isso significa que o console virou inútil? Ainda não, mas as coisas estão mudando rápido. Lembra do que a Netflix fez com as locadoras? Pois é, o cloud gaming pode ser o Blockbuster da vez para PlayStation e Xbox.
O PC é o rei supremo ou só mais um jogador?
Enquanto os consoles tentam se reinventar, os PCs continuam na mesma vibe de sempre: personalizáveis, atualizáveis e com aquela biblioteca infinita de jogos. Se você é do tipo que curte gráficos absurdos e mods malucos (alô, Skyrim que nunca morre), o PC ainda reina absoluto.
Mas há um problema: preço. Um console top de linha custa menos do que uma boa placa de vídeo. Então, pra quem quer sentar no sofá e jogar sem dor de cabeça, o console ainda faz sentido – pelo menos por enquanto.
Game Over ou continue?
Os consoles não vão sumir da noite para o dia, mas o jeito como jogamos está mudando. No fim, tudo depende do tipo de jogador que você é.
Se curte praticidade, o console ainda é uma boa opção. Mas se o futuro dos games for realmente na nuvem, pode ser que daqui a alguns anos nossos netos olhem para um PS5 como a gente olha pra um VHS: com nostalgia, mas sem nenhuma vontade de usar.
E aí, qual sua aposta? Os consoles ainda têm vida longa ou já estão com o controle na mão, esperando o Game Over?