O Brasil continua sendo aplaudido mundo afora, quando o assunto é o Cinema Nacional. No último Sábado, 22, o tradicionalíssimo Festival Internacional de Cinema de Berlim laureou o filme do pernambucano Gabriel Mascaro, “O Último Azul”, com o Urso de Prata do Grande Prêmio do Júri, do festival, se sagrando o segundo melhor filme do Festival. O longa é estrelado por Rodrigo Santoro e Denise Weinberg, e é situado na Amazônia, em um Brasil quase distópico, onde o governo transfere idosos para uma colônia habitacional em que vão “desfrutar” seus últimos anos de vida. Já o principal prêmio do Festival, o Urso de Ouro, foi para o filme norueguês “Drommer”, de Dag Johan Haugerud.

Última vez que o Brasil recebeu esse prêmio tem mais de 40 anos
O Brasil não recebia o Grande Prêmio do Júri no festival desde 1978 quando “A Queda” de Ruy Guerra e Nelson Xavier foi premiado. Já o Urso de Ouro, o cinema brasileiro já levou em duas oportunidades. Com “Central do Brasil”, em 1998, de Walter Salles, que daqui há 5 dias concorre ao Oscar de Melhor Filme, em 2025, por “Ainda Estou Aqui”, e com “Tropa de Elite”, de José Padilha, em 2008. Já “Ainda Estou Aqui”, concorre a três prêmios no Oscar 2025, além de Melhor Filme, o filme de Salles disputa ainda Melhor Filme Internacional, e a estatueta de Melhor Atriz, com Fernanda Torres.
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O filme ainda venceu outros dois prêmios
Além do Urso de Prata, “O Último Azul” (internacionalmente chamado de “The Blue Trail”), ainda venceu outros dois prêmios no 75º Festival de Berlim: o Prêmio do Júri Ecumênico e o Prêmio do Júri de Leitores do Berliner Morgenpost. O primeiro, o prêmio de melhor filme da competição concedido pelo júri ecumênico, o segundo, a premiação dada pelos leitores do jornal “Berliner Morgenpost”. A trama de “O Último Azul” se passa em um futuro distópico, onde pessoas com mais de 75 anos de idade são despachadas para colônias. Prestes a ser exilada, a protagonista Tereza (Denise Weinberg) se rebela em uma tentativa de fuga pelos rios amazônicos.
Estreia Mundial aconteceu no Festival alemão
“O Último Azul” é foi produzido pela Desvia, e tem distribuição da Vitrine Filmes. Na sua estreia mundial, no 75º Festival Internacional de Cinema de Berlim, na Berlinale, no dia 16 de Fevereiro, o filme foi muito aplaudido. A aventura sobre resistência e amadurecimento ao longo dos rios da Amazônia, chega em breve aos cinemas brasileiros, ainda em 2025.
