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Home Entretenimento Séries Reviews

The Last of Us e House of the Dragon: Hiato de 2 anos pode estragar tudo

O Desafio da Paciência: O Impacto dos Longos Intervalos entre Temporadas

Fernando Campo Grande by Fernando Campo Grande
26 de maio de 2025
in Reviews, Séries
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The Last of Us e House of the Dragon: Hiato de 2 anos pode estragar tudo
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O problema dos hiatos prolongados nas séries

Em 2017, dias após o final da segunda temporada de Stranger Things — que faz parte da lista das chamadas “séries evento-modernas” — a Netflix anunciou que a próxima temporada só seria entregue em dois anos, para desespero e indignação dos fãs. Logo depois, após a sétima temporada de Game of Thrones, a oitava também seria lançada com o mesmo intervalo, algo compreensível por ser a temporada final.

O que ninguém esperava é que esses dois eventos excepcionais se tornassem o novo normal nas produções do segmento. Algo inimaginável para fãs de séries, uma comunidade que só crescia graças às “séries eventos modernas” dos anos 2000 e a uma certa falta de inovação nos roteiros de filmes pós-2010. Além disso, há uma guerra comercial entre estúdios de Hollywood e a Netflix, já que cada programa conta na batalha para converter espectadores em assinantes de streaming. Mas vamos combinar: dois anos é um tempo muito longo que pode prejudicar a experiência do público, não é verdade?

O conceito de “série evento moderna” e o impacto dos streamings

Antes de seguir, vale esclarecer o conceito de “série evento moderna” e o papel dos streamings. O termo evolui do conceito original de “série evento”, que se refere a produções limitadas, como a minissérie Roots (1977), que teve impacto cultural e social massivo, ou o fenômeno “Quem Atirou em J.R.?” de Dallas (1980). Esses programas mostraram o potencial da TV em gerar grandes discussões e audiência.

Esses foram os precursores de um modelo que, na era moderna, foi redefinido por séries como Lost (2004-2010). Com uma narrativa misteriosa, interligada e várias temporadas, Lost exigia atenção constante do público e gerava teorias semanais. Tornou-se um marco, pavimentando o caminho para o formato atual de “série evento moderna”, caracterizado por produções de alto orçamento, lançamentos estratégicos e intenso “buzz” midiático.

No início dos anos 2010, com o surgimento da Netflix e séries renomadas como House of Cards, Orange is The New Black e Marco Polo, o hábito de “maratonar” séries se institucionalizou. Passou-se a lançar temporadas mais curtas — entre 8 e 10 episódios — disponibilizadas integralmente no mesmo dia, para manter o público viciado e engajado na plataforma.

A mudança de formato que influenciou o hiato entre temporadas

Na minha opinião, essa mudança foi o primeiro ato do problema que iremos analisar. Embora eu seja voto vencido, quando as temporadas tinham entre 16 e 24 episódios, divididas por uma mid-season durante as festas de fim de ano, os arcos narrativos eram muito bem desenvolvidos. Mesmo com episódios mais lentos, o enredo sólido criava uma base fiel de fãs, o que já era um bom caminho para transformar uma série em um evento moderno.

Até 2017, a próxima temporada estreava no ano seguinte, o que dava tempo suficiente para os fãs sentirem saudades, e para quem estivesse atrasado conseguir maratonar antes do lançamento. Assim, ambos os grupos mantinham conexão com a série. Embora Stranger Things e Game of Thrones não tenham sofrido com isso, o mesmo não pode ser dito para várias outras séries.

O efeito do hiato prolongado: perda de momentum e impacto na audiência

O intervalo de dois anos começou a se institucionalizar por volta de 2020, com grande contribuição da pandemia, que afetou séries como Ozark (Netflix), Euphoria (HBO) e Barry (HBO). Além disso, em 2023, a greve dos roteiristas prejudicou ainda mais os cronogramas. Mas por que algumas produções, como as da HBO Max, já consideram intervalos de anos no calendário de estreia?

Hiatos prolongados criam o chamado efeito “perda de momentum”, ou seja, o público perde interesse ou se esquece de detalhes importantes da trama, dispersando a audiência. A primeira vítima desse efeito foi justamente Lost. Devido à greve dos roteiristas, a série teve um hiato de dois anos entre a terceira e a quarta temporada, numa pausa que aconteceu logo após um dos melhores season finales da história. Ao retornar, o ritmo era diferente, e mesmo com uma base sólida de fãs, muitos já não lembravam dos mistérios, o que causou uma queda considerável na audiência até o fim da sexta temporada.

Outra série prejudicada por hiatos longos foi Westworld. Apesar da primeira temporada aclamada, a trama complexa exigia atenção detalhada, e o intervalo de 1,5 a 2 anos entre temporadas fez a audiência cair, encerrando a série antes do esperado.

O caso atual: The Last of Us e House of the Dragon

Agora, a bola da vez parece ser The Last of Us. Após dois anos da estreia de uma das melhores adaptações de videogame para o audiovisual, a segunda temporada soa como a continuação de uma boa história que um amigo contou numa viagem, mas que você custa a lembrar — um efeito de desconexão emocional, pois muita coisa aconteceu nesse intervalo.

Além disso, semelhante ao que aconteceu na segunda temporada de House of the Dragon, houve mudanças narrativas. A série do universo Game of Thrones também é baseada em livros recheados de batalhas e intrigas políticas, mas a segunda temporada apresentou poucos momentos de emoção e longos períodos que poderiam ser cortados.

Assim, ambas entregaram uma segunda temporada que parece apenas uma preparação para algo grandioso na terceira, que manterá o público preso por mais dois anos. Ficou a impressão de que os criadores se sentiram pressionados a preencher lacunas ou inserir novos elementos para “reengajar” a audiência, o que nem sempre funciona.

Uma nova lógica de mercado e o prejuízo para os fãs

Outro aspecto a ser considerado é a mudança de objetivos. Até o surgimento dos streamings, cada série tinha como meta principal gerar audiência para o canal ou, no melhor dos casos, ganhar prêmios — o que, de forma indireta, aumentava tanto o prestígio da produção quanto o valor comercial do canal e com produtos derivados como boxes de DVD.

Tudo mudou com a Netflix, que aboliu os comerciais e conquistou uma base de assinantes ao oferecer conteúdo sob demanda, sem propaganda e com total liberdade de horário e local. Diante disso, quando os estúdios entraram na guerra dos streamings, a lógica precisou mudar: não bastava ter uma série de sucesso; era preciso converter espectadores em assinantes — pela qualidade do programa ou pela curiosidade sobre a próxima temporada.

Enquanto a Netflix disparou com inúmeras produções originais, guiada por ciência de dados e um marketing agressivo — a ponto de ter uma rede social que parece ser uma pessoa —, seus lançamentos contínuos ajudam a preencher o intervalo entre temporadas, reduzindo o impacto do hiato na retenção de assinantes.

O mesmo não se pode dizer de outros estúdios, que, ao que parece, enxergaram no hiato uma oportunidade de estender ao máximo suas produções e manter a base de fãs na espera. E nessa guerra, os maiores prejudicados são as próprias séries — e, claro, os fãs, que agora recebem pacotes de 7 a 10 episódios a cada dois anos, muitas vezes com temporadas que mais parecem trailers da próxima.

 

Se gostou da análise, leia isso aqui


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Fernando Campo Grande

Fernando Campo Grande

Um Geólogo/Produtor de conteúdo nascido no Rio, apaixonado por filmes, series, videogame. Produtor de stories no instagram e curioso pra caramba. Me juntei com uma galera legal e fiz um site, tem dado certo até agora e creio que assim continuará

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