Depois de dois episódios que entregam um caminhão de conteúdo sobre viagem no tempo, multiversos e apresentações de personagens, o seriado pisou no freio e se dirigiu para uma sub-trama. O episódio começa com a Lady Loki invadindo a TVA e o Loki indo atrás dela. A princípio a variante estava atrás dos guardiões do tempo para assim derrotá-los, mas o nosso protagonista estava lá para estragar tudo. Texto escrito por: Juan Servo
Sendo assim, confira os principais acontecimentos do terceiro episódio:
Sub-trama apocalíptica
Depois que a variante do Loki se infiltra na TVA, ela acaba lutando contra alguns guardas, desencadeando uma bela cena de luta, porém o mais interessante é que a Ravonna (Gugu Mbatha-Raw) enfrenta sem medo a asgardiana e não se importa se irá matá-la ou não. Por sorte, Loki se intromete na treta e teletransporta os dois para a lua “Lamentis 1” em 2077.
O problema dessa viagem no tempo é que a lua está prestes a ser dizimada, e personagens precisam sair dela o mais rápido possível. Todo o desenrolar da jornada é interessante para construir a química entre os personagens, mostrando o quão diferente eles são e como eles podem usar essa diferença para trabalharem juntos. No geral, os dois tem ótimos contrapontos e ficam excelentes dividindo tela.
Revelações sobre Loki
Por mais que o episódio tenha trabalhado para não andar com o enredo principal, obtemos muitas informações entre os bate papos de Sylvie (variante feminina, que decidiu não usar mais Loki como seu nome) e Loki.
O principal e mais chocante fato é que Sylvie vem de uma realidade diferente, ela foi adotada por Odin mas sempre soube sua origem, já o Loki de Tom Hiddleston não, sua mãe morreu quando era bem mais jovem, diferente da história que acompanhamos na qual Loki perde sua mãe já adulto. Ou seja, a Lady Loki na verdade é uma variante de uma linha do tempo ramificada, nos levando a acreditar que a linha do tempo sagrada é apenas mais uma linha do tempo dentre milhões que já existem, mostrando que a TVA é uma grande FARSA.
Além disso, a personagem revela que todos os funcionários da corporação não são criações dos guardiões do tempo, mas sim variantes de outros universos que foram “raptadas” e tiveram uma lavagem cerebral para acreditarem que foram criados para trabalhar na organização. Isso quer dizer que Mobius e companhia são basicamente escravos dos guardiões do tempo.
Achou que era só isso? Achou errado! Loki revela que ele é bissexual!!!! Sim, o Deus da trapaça, em diálogo com Sylvie, diz que já teve um pouco dos dois (homens e mulheres), mas nunca encontrou seu amado (a).
Na conversa Sylvie questiona: “Mas e você? É um príncipe… deveria ter uma princesa, ou quem sabe outro príncipe?” e Loki responde: “Um pouco dos dois. Imagino que o mesmo com você”
Portanto, concluímos que Loki, assim como as outras séries do UCM, precisam de um ponto de respiro, algo para prender a audiência e fazer os fãs esperarem por novos episódios, e isso é o que encontramos aqui.
Minha maior crítica ao episódio é o final dele, quando temos um corte abrupto e sem sentido, parece que os produtores queriam criar um “cliffhanger”, todavia só quebraram as expectativas de uma conclusão para essa sub-trama. Mas nos digam, gostaram do episódio? Será que veremos mais variantes do Loki? Os guardiões são uma farsa? Kang está vindo? Deixe ai nos comentários!
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