Um terceiro filme, mas não uma trilogia
Denis Villeneuve, um dos responsáveis por nos transportar para o árido e intrigante universo de Arrakis, está de volta para discutir os próximos passos de sua épica adaptação de “Duna”. Após o sucesso estrondoso de “Duna: Parte Dois”, os fãs anseiam por mais aventuras no deserto e nas intrigas políticas da Casa Atreides.
Duna: Parte 3 seria em uma continuação de uma história contadas em duas partes
Uma das revelações mais interessantes feitas por Villeneuve é a sua visão para a franquia. Ao contrário do que muitos pensavam, o diretor não enxerga a adaptação de “Duna” como uma trilogia tradicional. Para ele, os dois primeiros filmes formam um díptico, uma obra completa em si mesma. A adaptação de “Messias de Duna”, se acontecer, será um novo capítulo, com sua própria identidade e abordagem.
“É como se cada livro fosse uma nova pintura, com sua própria paleta de cores e pinceladas”, explica Villeneuve. “Adaptar ‘Messias’ seria como iniciar uma nova obra, com novas questões e desafios.”
O Salto no Tempo e o Envelhecimento do Elenco
Um dos maiores desafios de adaptar “Messias de Duna” é o salto temporal de 12 anos que ocorre na trama. Como representar essa passagem de tempo sem prejudicar a imersão do espectador? Villeneuve garante que já tem uma solução em mente.
“É um quebra-cabeça intrigante, mas confio em minha equipe para encontrar a melhor solução visual e narrativa”, afirma o diretor. “A beleza do cinema é a sua capacidade de manipular o tempo e o espaço, e é isso que pretendo fazer.”
O que esperar de uma adaptação de “Messias de Duna”
E a tão aguardada adaptação de “Messias de Duna”? Villeneuve confirma que existe um roteiro em desenvolvimento, mas ainda não há uma data de lançamento definida. O diretor está focado em encontrar a melhor forma de contar essa história complexa e rica em nuances.
“A obra de Frank Herbert é um tesouro inestimável, e quero tratá-la com o respeito que ela merece”, declara Villeneuve. “Meu objetivo é criar uma adaptação que faça justiça à visão do autor e que emocione os fãs.”