Esse texto, assim como os anteriores, contém spoilers do episódio
Depois de “WandaVision” abordar com total clareza os efeitos do luto, nunca imaginamos que a Marvel iria utilizar novamente esse sentimento doloroso e destruidor como mecanismo principal de uma história.
Porém, no quarto episódio de “What If…” exploramos uma realidade onde Stephen Strange, o doutor Estranho, não perde o domínio das mãos, mas sim seu coração. Isso porque o amor de sua vida, Christine, morre no fatídico acidente de carro. No mais, a jornada é a mesma que acompanhamos no filme: ele busca conhecimento mágico, a anciã morre, ele derrota o Dormammu.
Contudo, depois de suas tarefas estarem concluídas, a perda de sua amada ainda não foi superada. A dor muito forte o levou a questionar: e se ele usasse a joia do tempo para salvar Christine? E se ele tentasse contornar a morte da enfermeira? E se ele buscasse o maior dos conhecimentos, mesmo que isso comprometa sua humanidade?
Acompanhe a lista para saber os principais acontecimentos do quarto episódio de “What If…”!
Texto escrito por Juan Servo (@buteconerdfj)
PONTO FIXO
A jornada desse Doutor Estranho não acaba depois de derrotar Dormammu e se fixar como protetor da joia do tempo. Nesta realidade, o mago está decidido a achar uma maneira para voltar no tempo e impedir a morte de Christine, a enfermeira com quem trabalhava e a quem amava.
Porém, em todas as voltas no tempo, Stephen descobre que, independente do que faça, algo causará a morte da amada. E depois de várias tentativas frustrantes, o protagonista decide que precisa buscar mais conhecimento e consequentemente mais poder.
E é aí que a Anciã entra em ação para impedir que Stephen faça isso.
A personagem explica que a morte de Christine é um ponto fixo na linha do tempo dele. Isso porque sem a morte dela, ele nunca procuraria o lado místico e mágico. Dessa forma, não se tornaria o mago capaz de derrotar Dormammu e impedir o fim daquele mundo.
Mas, com toda arrogância e prepotência que ainda restava nele, Stephen Strange “derrota” sua mestre. Depois disso, se teletransporta para um lugar que possibilite alcançar seu objetivo de dominar o tempo.
NASCIMENTO DE UM VILÃO
Enquanto acompanhamos Stephen Strange a se aprofundar em conhecimentos malignos, somos presenteados por espetáculos gráficos, por exemplo:
Para atingir o poder máximo, o mago supremo precisa sumonar criaturas malignas e poderosas, a fim de sugar todo o poder daqueles seres para dentro de si mesmo. Com isso, se torna uma “esponja do mal”. E no momento que ele faz isso, assistimos transformações físicas acontecerem com o bom doutor. No entanto, as mudanças não são apenas no corpo, mas na mente, pois Stephen tem a personalidade alterada, tornando-se mal.
BATALHA DOS MAGOS
Mais para frente do episódio, o Doutor Estranho corrompido descobre que existe uma versão dele mesmo no mesmo universo em que ele vive, como se os dois fossem “gêmeos” separados na linha do tempo. Ou seja, enquanto um Doutor Estranho perseguiu o caminho da escuridão para trazer de volta seu amor, o outro enfrentou o luto e superou a dor que estava em seu peito.
Sendo assim, mais uma vez a personagem da Anciã retorna para a trama, buscando o Stephen “bonzinho”. Ela explica que é possível duas versões do mesmo ser coexistirem em uma mesma linha do tempo (loucura eu sei). E então, ambos se encontram e se enfrentam.
ELE NÃO INTERFERE
No final, o Doutor Estranho “do mal”, consegue absorver sua outra versão, alcançando todo poder que precisava para ter sua amada de volta.
Porém ao fazer isso, Stephen traz Christine de volta à vida apenas para dar um último adeus. Afinal, como ele já havia sido avisado, se intrometer nos assuntos da morte causaria o fim de seu universo. E assim aconteceu.
Interessante citar, que o Vigia, apenas narrava os episódios, mas agora ele se torna um participante da história. Isso porque ele interage ao final do episódio com o protagonista, dizendo que Stephen recebeu o que havia procurado, e mesmo o mago supremo implorando pela interferência do “Deus”, o mesmo se mantém distante, apenas observando.
Mas e você? Curtiu o quarto episódio? está ansioso por mais histórias mirabolantes em “What If…”?? deixe ai nos comentários!!
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