Você já parou para pensar na trilha sonora da sua vida nas redes sociais? Aquela musiquinha que te acompanha nos Reels, nos Stories e até nas lives? Pois é, por trás dessas melodias que a gente ama cantar junto, rola um balé de negociações milionárias entre as grandes plataformas e as gravadoras.
De acordo com The Verge, a Meta, dona do Facebook, Instagram e agora do Threads, fechou um acordo de peso com a Universal Music Group, a maior gravadora do mundo. É como se a Meta tivesse comprado um passe VIP para a biblioteca musical da Universal, podendo usar as músicas dos seus artistas mais famosos à vontade.
O real motivo desse casamento ser tão importante gira entorno da palavra: dinheiro. Os vídeos curtos, como os Reels, são a nova febre das redes sociais. E para as gravadoras, ter suas músicas nesses vídeos é uma mina de ouro. Afinal, quanto mais gente ouve uma música, mais dinheiro a gravadora ganha.
E o WhatsApp nessa história?
Prepare-se para ouvir seus hits favoritos enquanto troca mensagens com os amigos. Sim, o WhatsApp também entrou na festa. A Meta está expandindo o uso das músicas da Universal para todas as suas plataformas, incluindo o mensageiro mais popular do mundo.
IA, direitos autorais e a briga com o TikTok
Mas nem tudo são flores nesse mundo da música digital. A inteligência artificial está cada vez mais presente e isso levanta algumas questões importantes sobre direitos autorais. Afinal, como garantir que os artistas sejam devidamente remunerados quando suas músicas são usadas para criar novos conteúdos?
A Meta e a Universal Music estão trabalhando juntas para encontrar soluções para esse problema. A ideia é criar ferramentas que ajudem a identificar e remover conteúdos gerados por IA que violem os direitos autorais dos artistas.
O acordo com a UMG cobre o conteúdo do Meta de uma forma que a TikTok lutou para bloquear. Tal como aconteceu com o acordo Meta, a IA ocupou o centro das atenções no acordo TikTok. Em fevereiro, o TikTok começou a remover vídeos que usavam não apenas músicas de propriedade da UMG, mas também conteúdo que usava músicas de artistas que tinham acordos de publicação com o Universal Music Publishing Group. A TikTok agiu para remover todo o conteúdo conectado à editora até o final de fevereiro, mas mais tarde, em maio, as empresas encerraram a rivalidade e permitiram que músicas de artistas como Taylor Swift e Drake voltassem à plataforma.