Quem diria que o primeiro split da LTA Sul seria o último para um dos jogadores mais antigos do cenário?
Poderia muito bem listar aqui todas as falhas e motivos que tornam sua saída positiva, mas isso a torcida já fez por muito tempo — e não tiro a razão da cobrança. Porém, prefiro exaltar os feitos que ele teve enquanto pro player, com algumas ressalvas.
Digo que, às vezes, o fim é necessário não apenas para a renovação de jogadores no cenário, mas também para o próprio dyNquedo, que, sendo justo ou não, muitas vezes foi colocado na cruz pela torcida.
Agora, como ex-jogador, ele pode alçar novos voos, menos carregados. Sempre teve uma grande base de fãs graças ao seu carisma, mesmo nos piores momentos de sua carreira.
É inegável que o mid laner fez história no cenário nacional. Empilhou três taças do CBLOL e, por muito tempo, foi considerado um dos melhores brasileiros em sua posição.
Durante seus três anos de paiN Gaming, fomentou o cenário brasileiro e fez parte da construção de uma das maiores rivalidades que já tivemos na modalidade: paiN vs LOUD.
Além disso, é justo afirmar que o atleta foi importante para o crescimento dos esports no Brasil e que, possivelmente, sem ele o LoL nacional não teria o tamanho que tem hoje.
Agora, para a torcida, resta torcer. A paiN não tem muitas opções, e nenhuma parece ser muito atrativa. Temos cerca de um mês até o início do segundo split da LTA Sul e poucas peças disponíveis.
O melhor caminho seria a paiN investir em um novato e abrir mão do split? Buscar um nome de fora do país que pudesse vestir a camisa e se adaptar rapidamente? Ou trazer um jogador brasileiro com menos recursos técnicos que o próprio dyNquedo?
Acredito que a decisão foi acertada para ambos os lados, mas deveria ter sido tomada com mais antecedência. Bom, os próximos capítulos prometem.
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